AlmArdente

De tudo se fala do que possa habitar uma qualquer alma humana. Os amores e desamores, as artes e os vícios, os prazeres e as dores. Intensas banalidades, para miúdos e graúdos.

quarta-feira, dezembro 21, 2005


Um bom charuto depois duma jantarada.
Não sendo fumador (e aconselho todos a não sê-lo), gosto muito duma boa charutada.
Claro que para isso é preciso tempo, muito tempo, porque um charuto não se fuma num tiro. E estômago. É por isso que um charuto assenta bem depois duma refeição solidamente prazenteira, sem pressas, regada com vinhos a condizer. É o tipo de coisas que se adoram ou se detestam, e eu adoro. Desde que tenha tempo e um bom grupo de pessoas com quem partilhar o serão em interessantes cavaqueiras. Como os meus amigos, por exemplo.
Gosto de Partagas, de Romeu&Julieta, dos Punch, dos Oyo de Monterrey, Montecristo...
Considero o charuto um bom começo de noite. Daquelas mais acolhedoras, a puxar ao intimismo, à conversa amena.
Hoje apetece-me um charuto.