AlmArdente

De tudo se fala do que possa habitar uma qualquer alma humana. Os amores e desamores, as artes e os vícios, os prazeres e as dores. Intensas banalidades, para miúdos e graúdos.

quinta-feira, março 30, 2006

Ando há que tempos com pensamentos soturnos acerca dos meus pais e do quanto lhes devo.
Não lhes devo dinheiro nem riquezas, mas toda uma vida de dedicação, amor e carinho, e uma imensa paciência que têm tido para comigo.
Dou comigo a pensar que um dia deixarei de os ter por perto e isso aflige-me e oprime-me mais que tudo. Amo-os demasiado para me imaginar a viver sem a sua presença.
Pode ser só uma pseudo-crise de meia idade, mas estou convencido que não lhes demonstro que gosto deles o suficiente para me sentir bem comigo mesmo. Por isso mesmo, faço por estar cada vez mais perto deles, por os ter cada vez mais presentes em todos os aspectos da minha vida.
Sei que nem todos têm a sorte de ter pais assim, mas eu tenho. E isso é capaz de ser o meu maior tesouro.

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