Busca incessante de satisfação.
A procura intensa da felicidade.
O querer mais e melhor. O altruísmo, a bondade.
Vontade de fazer bem, vontade de oferecer.
Lutar, triunfar, vencer.
Encontrar o caminho e seguir na corrida contra o tempo, sempre o tempo, esta luta que não se ganha nunca enquanto o tempo passa sem perdão.
"Se eu não morresse nunca,
e eternamente buscasse e conseguisse a perfeição das coisas!"
Cesário Verde
8 Comments:
At 1:19 da tarde, panamá said…
a ideia é não dar tréguas ao tempo e não desistir dessa busca! Talvez se chame: estar vivinho da sílva, a todo este processo! É gostar da vida...por isso, não se desiste! Muitas beijocas boas, jóinha!
At 1:07 da manhã, Anónimo said…
Qqr coisa pesada de Camões ou Florbela Espanca...com uns rasgos de leve lucidez à F.Pessoa ou Gedeão.
É uma luta entre o emocional e o racional. Entre o Ocre e o Azul.
Gosto sobretudo da apologia do 'impulso', do horror ao 'talvez' da casmurrice de ser (levianamente)Romantico em tempos Racionais!
Como será o próximo 'round'?
:)
At 7:00 da tarde, Anónimo said…
O impulso leva por vezes a que algumas coisas ficam por fazer no próximo "round". E quem é casmurro e insiste em ser romântico normalmente torna a sê-lo :)Sorrio do outro lado da vida para ti.
At 10:07 da tarde, Miguel Camões said…
Quem é romântico sê-lo-á sempre, mas não forçosamente por casmurrice. Não vejo o romantismo apenas como uma modorra, uma ladainha cómoda e segura, alimentada pela casmurrice de querer essa situação de "talvez" em banho-maria. Há-os assim, porventura em maioria. Mas eu gosto de pensar no romantismo loquaz e enebriante, aquele que é alimentado por impulsos de inconformismo. É claro que tudo nesta sociedade tem os seus padrões, as suas limitações. É um tema com pano para mangas... ;)
At 10:09 da tarde, Miguel Camões said…
Quanto aos próximos 'rounds', nunca se sabe o que a vida nos traz.
At 8:50 da manhã, Anónimo said…
Realmente não se sabe, mas alguns preferem ter uma atitute coerente e estável enquanto outros se deixam 'enebriar' pelo momento. Embriaguez que tudo justifica aliás...Não há responsabilidade pessoal nesse estado... é mto cómodo, só q a alma vai de montanha russa pela vida acumulando extase e facadas.
Isto nao é uma critica. So ando aqui a pensar alto e a tentar perceber qual dois caminhos será o melhor.
A esta altura do campeonato pensei que começasses a ficar cansado. Tou admirada perante a tenacidade!!
Bom,fico a torcer por ti.
No fundo ambos os caminhos estão certos acho eu (de que)...
At 6:09 da tarde, Miguel Camões said…
Bem, parece que alguém julga que me conhece... Seja quem for, as opiniões são sempre bem vindas. Em todo o caso, devo dizer que tenho ideias bem definidas e em perfeita sintonia com os sentimentos por que sempre me pautei. Dessa forma, não há aqui nenhuma ponta de tenacidade ou casmurrice - simplesmente naturalidade. Leveza. Bem estar. A verdadeira felicidade que só compreende quem a sente. Quem corre por gosto não cansa, mas nem isso é já verdade em mim! Não corro, caminho. Caminho sereno e em boa companhia. Sem pressa de chegar a nenhum lado, porque o que conta não é o fim, mas sim a caminhada. Seja quem for, alinhe os sentimentos e procure a paz de espírito. Pode chegar de várias maneiras, e pode nunca chegar. Encontrei a minha, mas não há receita. Está nas mãos de cada um.
At 12:50 da tarde, Anónimo said…
Pelo que me apercebo, há aqui duas pessoas que te conhecem (ou pensam que te conhecem). Eu sou a "anónima" autora do 3ºcomentário. Na verdade não há necessidade de não me identificar, basta que dizer sou amiga e fico verdadeiramente feliz de te saber feliz. Afinal estas coisas também servem para acompanhar-nos uns aos outros pela vida mesmo que à distância.
Um beijo
JM (afinal sempre resolvi me identificar :)
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