AlmArdente

De tudo se fala do que possa habitar uma qualquer alma humana. Os amores e desamores, as artes e os vícios, os prazeres e as dores. Intensas banalidades, para miúdos e graúdos.

quinta-feira, dezembro 27, 2007

Tentei algumas vezes, ao longo dos anos, planear e organizar; seguir uma linha de vida por mim traçada, buscando alcançar objectivos supremos, valores elevados de qualidade material e espiritual que me tornassem numa pessoa cada vez mais distinta e bem sucedida. Poucas vezes funcionou. Na verdade, dediquei-me à arte de improvisar, de ir ajeitando as soluções às circunstâncias momentâneas. E isso sim, tem funcionado.
Quantas vezes estava já às portas de algo previsto, desejado ou não, e de repente tudo deu uma reviravolta mandando-me por outros caminhos!
De maneira que deixei de fazer grandes planos; deixei-me de projectos e objectivos delineados e obssessivos. Passei somente a ter sonhos e vontades, lembranças dum futuro desejado. E sinto-me bem assim, quase navio desgovernado arrastado pela corrente - mas não à deriva!
É um estilo de vida, uma maneira de estar. Tranquilidade. Saber que há sempre solução e coisas novas pela frente. As boas aproveitam-se e as más contornam-se com manobras acrobáticas e jogo de cintura.
E agora, mais uma vez, mergulho no mar de possibilidades que a vida me oferece, sem garantias nem certezas, e logo se vê onde isto leva. Ou não fosse Portugal uma pátria de aventureiros.

3 Comments:

  • At 8:38 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Pátria de desgraçados que tiveram de ir à aventura isso sim!:)
    (A não ser que estejas a falar das inconstâncias da alma)

    É sempre bom começar de novo desde que não nos falte energia para nadar na corrente das possibilidades. Bom, "Ano Novo - Vida Nova"... Novas crónicas?

     
  • At 4:30 da tarde, Blogger panamá said…

    novidades?

     
  • At 12:12 da tarde, Blogger Miguel Camões said…

    Novidades, antiguidades, coisas boas e menos boas. Aqui há de tudo - como na farmácia :) Brevemente, notícias concretas de coisas reais. E possivelmente, crónicas de outras paragens.

     

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