AlmArdente

De tudo se fala do que possa habitar uma qualquer alma humana. Os amores e desamores, as artes e os vícios, os prazeres e as dores. Intensas banalidades, para miúdos e graúdos.

quarta-feira, abril 19, 2006

As minhas cidades


Lisboa

Cidade antiga, linda, cosmopolita, moderna, airosa na sua luz e no viver, saudosa no sentir, outonal.
Lisboa é uma eterna paixão. Passear pelos bairros mais castiços, vaguear pelo Chiado, percorrer as calçadas da Baixa, descer a Rua Augusta e vir desembocar na Praça do Comércio para ali ficar a ver o pôr-do-sol...
Lisboa é um fado em tons dourados com cheiro a castanha assada. É o Parque das Nações e o Marquês, a Baixa e Belém. São as colinas, os eléctricos, os turistas e as vistas. É ir de Alfama à Graça em noite de Santo António e passar as noites quentes nas ruelas do Bairro Alto. É uma cidade para a vida.



Horta

Muitos foram os anos passados a ver o mar, janelas viradas para a praia do Porto Pim, numa cidade encantadora onde dá gosto apreciar a vida.
A cidade da Horta é muito mais do que o Café do Peter, as pinturas na Marina ou a vista para o Pico. São as gentes e os costumes, aquele mar imenso, a sensação de liberdade e pacatez, como se o tempo tivesse parado e a vida corresse lentamente, sem stress. São assim todas as ilhas dos Açores, mas esta cidade é especial. Para mim.




Londres

É uma "habitué", um "must".
Comecei por visitá-la há muitos anos, numa breve passagem a caminho da Escócia. De há uns tempos para cá, tornou-se um destino habitual por força das circunstâncias. É frequente ir lá passar uma semana ou duas, várias vezes por ano. Cheguei até a viver em Londres durante uns meses, trabalhando e vivendo naquele ritmo frenético sob um céu raramente solarengo.
O Inverno é escuro e frio, e o chocolate quente sabe bem. Mas o Verão é bem passado, estendido naqueles relvados a ver a vida passar.
Sítio preferido? Talvez Covent Garden, talvez St. James Park. Talvez Greenwich ou Camden Town. Londres é uma surpresa a cada esquina, sempre igual e sempre por descobrir.



Seixal

É onde moro.
Já cá estou há uns bons 10 anos e tenho ideias de por cá ficar.
É pequena e pacata e tem potencial qualitativo. Adoro percorrer as ruas típicas, imaginando o restauro das casas antigas, onde um dia eu gostaria de ter uma. De preferência, a aproveitar a vista linda que tem para Lisboa.

2 Comments:

  • At 3:39 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Às vezes vejo as cidades como os amigos. É impressionante como por vezes nos sentimos de tal forma parte integrante duma cidade, que ela é como se fosse um nosso amigo que conhecemos há longos anos e que nos acompanha - oferece-nos zonas especiais como se fosse um ombro para desafogarmos as magoas que trazemos connosco, e abre um sorriso imenso noutras zonas quando estamos felizes e alegres.

    Outras cidades para sempre ficarão guardadas no coração como especiais, tal e qual alguns amigos que hoje não estão assim tão presentes na vida do dia-a-dia, mas que sabemos que basta um telefonema, um café, para abrirmos o baú das memórias e passarmos uma tarde ou noite, vagueando pelo delicioso passado!

    Enfim... para mim, as cidades são um pouco assim, mais do que ruas e avenidas, mais do que museus e lojas, carros e frenesim diário; têm carácter e personalidade.

    Claro que, nada se compara ao Porto!!! (ih!ih!ih!ih!)

    Beijinhos e melhoras,
    $ónia

     
  • At 5:55 da tarde, Blogger Miguel Camões said…

    Benvinda, Sónia.
    Agradeço as palavras.
    Volta sempre.

     

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