Inspirações
.
Há alturas em que as palavras não saem, o sentimento não flui, as ideias são banais e nada de novo vem ao mundo.
Em conversa com uma pessoa amiga, constatou-se isso, que há mais inspiração nos momentos menos felizes. É maior o sentir nas alturas em que estamos soturnos, melancólicos, introspectivos e tristes. Será?
Acontecerá isso a todos os que escrevem? Acontecerá isso a toda a gente?
Adoro escrever. Desde criança que me entretenho com palavras, escrevinhando contos, pensamentos, histórias minhas ou dos outros. Seja sobre o que vai cá dentro, ou o que se passa fora de mim, facilmente escrevo qualquer coisa sobre qualquer coisa.
Acontece que muito do que se escreve (e acho que é comum a todos) são experiências pessoais, sentimentos interiores, pensamentos que nos perpassam o espírito sobre situações da nossa própria existência. Pessoalmente, sempre escrevi muito acerca de matérias passionais, tudo o que incomoda uma AlmArdente. Os amores, as relações com os outros, o que se quer da vida...
Obviamente, pensamentos e sentimentos desta natureza ocorrem com maior frequência em alturas em que estamos incomodados. Amores não correspondidos, dúvidas existenciais, todos os porquês desta vida...
E se não estivermos numa fase contemplativa? Se não estivermos em baixo, nem soturnos, deixamos de ter inspiração? Será a felicidade contrária aos pensamentos profundos? Ou seremos levados por uma onda de lamechice, de cada vez que nos sentimos infelizes, que nos serve de musa inspiradora?
Eu quero acreditar que a capacidade de sentir e pensar as coisas está cá sempre. Não quero deixar nunca de escrever. Mas constato, SuDu, como falámos nisso, que os temas mudam. São fases.
Afinal, todo o mundo é composto de mudança.
Há alturas em que as palavras não saem, o sentimento não flui, as ideias são banais e nada de novo vem ao mundo.
Em conversa com uma pessoa amiga, constatou-se isso, que há mais inspiração nos momentos menos felizes. É maior o sentir nas alturas em que estamos soturnos, melancólicos, introspectivos e tristes. Será?
Acontecerá isso a todos os que escrevem? Acontecerá isso a toda a gente?
Adoro escrever. Desde criança que me entretenho com palavras, escrevinhando contos, pensamentos, histórias minhas ou dos outros. Seja sobre o que vai cá dentro, ou o que se passa fora de mim, facilmente escrevo qualquer coisa sobre qualquer coisa.
Acontece que muito do que se escreve (e acho que é comum a todos) são experiências pessoais, sentimentos interiores, pensamentos que nos perpassam o espírito sobre situações da nossa própria existência. Pessoalmente, sempre escrevi muito acerca de matérias passionais, tudo o que incomoda uma AlmArdente. Os amores, as relações com os outros, o que se quer da vida...
Obviamente, pensamentos e sentimentos desta natureza ocorrem com maior frequência em alturas em que estamos incomodados. Amores não correspondidos, dúvidas existenciais, todos os porquês desta vida...
E se não estivermos numa fase contemplativa? Se não estivermos em baixo, nem soturnos, deixamos de ter inspiração? Será a felicidade contrária aos pensamentos profundos? Ou seremos levados por uma onda de lamechice, de cada vez que nos sentimos infelizes, que nos serve de musa inspiradora?
Eu quero acreditar que a capacidade de sentir e pensar as coisas está cá sempre. Não quero deixar nunca de escrever. Mas constato, SuDu, como falámos nisso, que os temas mudam. São fases.
Afinal, todo o mundo é composto de mudança.
4 Comments:
At 10:34 da tarde, Anónimo said…
Talvez porque nos é sempre mais fácil partilharmos a tristeza do que a alegria. Talvez porque na nossa tristeza estamos mais entregues a nós próprios embrenhados quiçá a descobrir o que há de errado connosco enquanto todo o Mundo parece ser feliz; na felicidade ou contentamento, vivemos para o momento, quermos aproveitar ao máximo, não temos tempo para contemplar como tal aconteceu, e por vezes são os outros que não tolerando a nossa felicidade nos fazem tê-la só para nós, sorvendo-a em goles quanto maiores melhor. De certa forma, quando estamos felizes deixamos de estar connosco, ou pelo menos não de uma forma tão profunda como a tristeza "exige". Pelo menos é o que penso.
Beijos, $
At 10:14 da tarde, 2maria said…
Sónia, não podia concordar mais...sou incapaz de escrever uma só palavra quando estou plenamente feliz...Consigo escrever sobre os outros, mas não sobre mim...e quando estou em baixo apetece-me escrever sem parar! :)
At 8:27 da tarde, Anónimo said…
...se tristeza é sinonimo de inspiração...então espero que nunca mais escrevas nada neste blog...e sejas muito feliz :)
SuDu
At 8:06 da tarde, Miguel Camões said…
Seja bem aparecida, SuDu :)
Enviar um comentário
<< Home