AlmArdente

De tudo se fala do que possa habitar uma qualquer alma humana. Os amores e desamores, as artes e os vícios, os prazeres e as dores. Intensas banalidades, para miúdos e graúdos.

sábado, julho 14, 2007



Dias quentes, a rimar com os pensamentos côr de fuligem que corroem a acção. Fins de tarde em inércia latente, fugindo do sol e de coisas ruins...

Ser cool, deixar estar. Não interferir com os nervos dos outros quando isso dá muito trabalho.

Caipirinhas frescas e umas gambas na grelha; poucas palavras sérias e muita atitude. Brotherwood.

Tarantino em deserto da Margem-Sul; rebola palha ao som da brisa e ouvem-se os abutres que nos querem comer.

Se tudo fosse como num filme... ... ...

sexta-feira, julho 13, 2007



Um must na apreciação de charutos.

Puros de Cuba, dão um toque distinto ao final duma boa refeição. Boa capa, bom tiro e degustação fácil.

Um bom início de noite.

Às vezes turvam-se as ideias.
Vêm-nos pensamentos e ideias de coisas levadas da breca, que imaginamos plausíveis de normalidade. O surreal na vida mundana.
Acontecem acontecimentos.
Conversam-se conversas.
Olhares que se olham entre palavras meias ditas às escondidas na esperança de serem encontradas.
Encontros desfazados em épocas erradas que não vão a lado nenhum, porque a soma das partes dá resto de zero.
É isto que se sente quando se sabe o que se quer, mesmo que os desvios à norma aliciem insistentemente.
Como em todas as grandes provações, é preciso que se saiba o que se quer:
A ti.

sexta-feira, julho 06, 2007


Abandono.
Leveza.
Nostalgia, saudosismo. Tempos que não são os mesmos, algo que perdura, tudo o que o sentimento alcança com singela inocência. A vida numa brisa de Agosto.

Summertime - Hopper
Esta pintura, toda ela é um poema. Perco-me em sensações a contemplar a dinâmica, a carga emotiva, a pose da figura que é como se fosse alguém que existe ainda, aqui mesmo à nossa frente.
A leve aragem, a perna livre, quase infantil, as formas femininas vistas quase à transparência. Semblante enigmático e hipnótico, que nos remete para os "Porquês". E sempre aquela perna, a insistência na perna. A perna que nos mantém cativos...

Tive o consolo de o ver na Tate-Modern Art de Londres. Nunca mais fui o mesmo...

terça-feira, julho 03, 2007

Boas vindas

Há que dar as boas vindas a mais dois blogues de gente amiga:
Clara Branca das Neves
e
Fábrica de Brinquedos.
Criai, minha gente. Criai!