Ando há que tempos com pensamentos soturnos acerca dos meus pais e do quanto lhes devo.
Não lhes devo dinheiro nem riquezas, mas toda uma vida de dedicação, amor e carinho, e uma imensa paciência que têm tido para comigo.
Dou comigo a pensar que um dia deixarei de os ter por perto e isso aflige-me e oprime-me mais que tudo. Amo-os demasiado para me imaginar a viver sem a sua presença.
Pode ser só uma pseudo-crise de meia idade, mas estou convencido que não lhes demonstro que gosto deles o suficiente para me sentir bem comigo mesmo. Por isso mesmo, faço por estar cada vez mais perto deles, por os ter cada vez mais presentes em todos os aspectos da minha vida.
Sei que nem todos têm a sorte de ter pais assim, mas eu tenho. E isso é capaz de ser o meu maior tesouro.

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. . . . . . A nova colecção da. Intimissimi . já anda nas ruas.
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. . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . .Gostamos muito


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Agarrado a estes senhores de ar sinistro desde o primeiro episódio, aguardo com ansiedade o início da 6ª temporada, que começou agora nos Estados Unidos. Sabe-se que tem 20 episódios, sendo que os últimos 8 passarão na HBO só em 2007.
Autêntico fenómeno sociológico, esta série leva-nos a amar personagens que representam tudo o que há de pior na sociedade. São criminosos, broncos, rudes e violentos, vestem-se com um estilo duvidoso muito próprio e fazem-nos crer que são tão humanos como qualquer um de nós. E são mesmo.
Temos o Tony, o chefe por excelência; a Carmela, mulher enganada e submissa; o Paulie, o fanã mais duro do ecrã; a Adriana, um monumento de mulher eliminada pela famiglia (ou talvez não) e um monte de personagens muito peculiares e verdadeiramente genuínos. Um dos mais carismáticos é sem dúvida o Furio, um siciliano de gema que em New Jersey mostrou o que é um verdadeiro mafiosi. Aguarda-se o seu regresso à América, com todas as implicações que isso acarreta...
Para quem quer saber mais:

The Sopranos

SERÕES no SOFÁ

Há poucas coisas tão "chocolate quente" como passar o serão na moleza do sofá.
Lareira acesa, mantinha e almofadas, e aí vamos nós para uma sessão de filmes e novelas, notícias e documentários, tudo em zapping, muitos canais, com ou sem box piratada.
Se no Verão as esplanadas frescas convidam a saír à rua, no Inverno é o conforto do lar que me faz as delícias. Ouvir o vento e a chuva enquanto me enrosco em frente à TV, são um autêntico desporto de Inverno. É uma arte, isto de passar horas espojado, molengão, enquanto a loiça do jantar espera que alguém a lave.
São as notícias das oito, a série que dá na FOX, logo depois é um filme no Lusomundo ao mesmo tempo que se observa a vida dos crocodilos no Odisseia, e assim vai passando o serão até se entrar naquela fase degradante em que já não importa o que está a dar, temos os olhos pesados, mas não apetece ir para a cama.
A vida de sofá em todo o seu esplendor!
E claro: esta modorra melada é sempre mais apetecível quando se está nos braços de alguém.