AlmArdente

De tudo se fala do que possa habitar uma qualquer alma humana. Os amores e desamores, as artes e os vícios, os prazeres e as dores. Intensas banalidades, para miúdos e graúdos.

sábado, dezembro 24, 2005

É Natal !

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É Natal. Agora sim, já é Natal!
Montei a árvore e o presépio, enfeitei a casa, comprei alguns presentes, tenho a casa a abarrotar de doces feitos pela mãezinha, tenho a família reunida, a lareira acesa todo o dia, os dias inteiros para serem saboreados sem pressas... Até que enfim, já é Natal.
Adoro o Natal. Sempre adorei.
É daquelas paixões de criança que nunca morreu e não tenho problemas em dizer que adoro o Natal. E sim, sei bem o que ele representa. E não, não ando em correrias desenfreadas à procura das prendas de última hora. Não passei os últimos dias enfiado em lojas de centros comerciais e não estupidifiquei a ponto de me solidariezar com todas as causas. Não é por ser Natal que me torno uma pessoa melhor (aliás, sei que sou uma pessoa boa ao longo de todo o ano). Não é por ser Natal que os problemas do mundo serão resolvidos (aliás, grande parte do mundo nem celebra o Natal cristão). Mas esta quadra sempre foi mágica para mim. É a côr, é o brilho, é a alegria de reencontros, a felicidade com coisas simples. É tudo o que deveria ser na sua essência, mas que ao longo dos tempos se foi deteriorando.
Detesto o Natal consumista. Detesto os Pais-Natal a esgatanhar pelas paredes acima, que mais parecem ninjas a invadir as casas das pessoas. Não posso com todas as tendinhas, barraquinhas, quiosques de tudo o que é instituição a pedir caridade; porque essa boa-vontade já eu a partilho durante todo o ano. E todos deviam pensar nos problemas reais ao longo de todo o ano e não pensar só nesta época que sim, os problemas existem, mas outros hão-de resolvê-los.
Sou do tempo do menino Jesus. Era ele quem dava as prendinhas. Agora é o Pai-Natal o distribuidor oficial. Tudo bem, são transformações naturais exigidas pela sociedade moderna (ou não fosse o Natal a grande salvação do comércio). Mais honestos são os nossos vizinhos espanhóis, que oferecem as prendas no dia de Reis - afinal, foram eles quem ofereceram algo a Jesus quando ele nasceu.
Mas preciosismos à parte, independentemente do que significa o Natal para cada um, eu adoro o Natal.
O meu Natal.
Feliz Natal para todos.

quarta-feira, dezembro 21, 2005


Um bom charuto depois duma jantarada.
Não sendo fumador (e aconselho todos a não sê-lo), gosto muito duma boa charutada.
Claro que para isso é preciso tempo, muito tempo, porque um charuto não se fuma num tiro. E estômago. É por isso que um charuto assenta bem depois duma refeição solidamente prazenteira, sem pressas, regada com vinhos a condizer. É o tipo de coisas que se adoram ou se detestam, e eu adoro. Desde que tenha tempo e um bom grupo de pessoas com quem partilhar o serão em interessantes cavaqueiras. Como os meus amigos, por exemplo.
Gosto de Partagas, de Romeu&Julieta, dos Punch, dos Oyo de Monterrey, Montecristo...
Considero o charuto um bom começo de noite. Daquelas mais acolhedoras, a puxar ao intimismo, à conversa amena.
Hoje apetece-me um charuto.

sexta-feira, dezembro 16, 2005

Já é Natal?


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quinta-feira, dezembro 15, 2005

A minha ida à neve


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quarta-feira, dezembro 07, 2005

Vale a pena ler


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terça-feira, dezembro 06, 2005

Já é Natal?

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A quem não sabe o que me oferecer... Ficarei eternamente grato!



Cannondale Scalpel
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