AlmArdente

De tudo se fala do que possa habitar uma qualquer alma humana. Os amores e desamores, as artes e os vícios, os prazeres e as dores. Intensas banalidades, para miúdos e graúdos.

quarta-feira, outubro 24, 2007

É grande a diferença entre seguir a Lei e fazer-se Justiça.
É longa a lista de casos em que a lei substitui a justiça, mesmo quando isso constitui uma autêntica aberração à luz de todos os princípios de ética e moral.
Todos os dias somos confrontados com crimes de corrupção, que ficam por punir. Seguem-se os trâmites da lei: falta de provas, escutas inválidas, prescrição, ausência de testemunhas, etc, etc, etc. Toda a gente sabe que o fenómeno existe e quem o pratica, mas ninguém é punido e está tudo bem de acordo com a Lei.
Por vezes acontecem crimes violentos. Um assalto, um espancamento, uma morte. Fogo posto. Vandalismo, arrombamentos. Tudo o que se possa imaginar de maldades. Chega a saber-se quem foi e mesmo assim aplicam-se medidas,
estipuladas por lei, que não nos deixam satisfeitos; Não nos deixam a sensação de estar a fazer-se justiça nem nos transmitem a segurança que gostaríamos de sentir. Há uma revolta interior, um desassossego que nos consome, uma certa sede de justiça que não passa forçosamente pela aplicação das leis. Mas depois esmorece, cai no esquecimento e morre. Fica o sentimento de injustiça e impunidade, frustração, impotência, raiva; e o desejo que alguém faça algo, que os apanhem!, que se faça justiça.
Recentemente, no nosso país, um taxista foi assaltado, roubado, levado para um
lugar remoto e brutalmente espancado. Em seguida v
iu o táxi ser incendiado. Felizmente foi socorrido e felizmente conseguiu identificar o bandido. Também felizmente o criminoso foi apanhado com toda a certeza de ter sido ele. Mas infelizmente, aguarda julgamento em liberdade. O que seria a justiça neste caso? Certamente que não é deixar o indivíduo andar por aí à solta!
Em Espanha houve um jovem que agrediu uma mulher numa carruagem do metro. Foi filmado, c
orreu mundo e o rapaz está já identificado pela polícia. Identificado?!? Mas não há ninguém que faça Justiça perante atitudes daquelas?
Enfim, o tema é vasto e traz-me sempre ímpetos violentos. Vendetta.
Para terminar, digo que t
udo isto vem no seguimento do último filme com a Jodie Foster "The Brave One". Basicamente, trata-se de fazer justiça pelas próprias mãos. É muito bom, vale a pena ver e rever e dá que pensar.

terça-feira, outubro 16, 2007

ESCADAS ROLANTES:

Uma maneira de subir mais depressa?
ou
Uma maneira de subir sem esforço?

segunda-feira, outubro 08, 2007


Tanta celeuma por causa duns chinelos...
Mais do que tentar puxar adeptos para as causas "As Crocs são Lindas" vs "As Crocs são Horríveis", não será preferível apenas dizer se se gosta ou não, e respeitar o gosto contrário dos outros?
Por mim, gosto. E quem não gosta, não gosta. Haverá mais alguma coisa a dizer? Penso que não.
Nas palavras de um blogger americano:
"If you dont want to wear them, thats cool, but do you really care about the shoes the lady in the bank line infront of you has on? Does it really matter? I think life is too short to really spend any more time on this."

sexta-feira, outubro 05, 2007

Vinho branco Lisa da Quinta de Catralvos, Azeitão.

Uma bela surpresa. Comecei por comprar uma garrafa, para experimentar, e acabei por torná-lo o branco de eleição deste Outono.
Não é nada de primoroso, não é um vinho grandioso. É, simplesmente, bastante honesto: custa menos de 3 Euros, e oferece qualidade a que estamos habituados numa gama de preços superior.
Muito leve e frutado, bom de se beber com qualquer saladita, prato de peixe ou marisco, torna-se viciante!
(Sente-se na cabeça, no fim da refeição. Cuidado.)

quinta-feira, outubro 04, 2007

Sempre me senti fascinado pelos produtos da Macintosh.
Em 1990, nos primórdios da informática nacional, já esta marca se distanciava das outras no que tocava à facilidade de utilização, design e funcionalidades. Foi num Mac que vi pela primeira vez um rato, uma drive de CD ou um monitor a cores. Foi num Mac que fiz os primeiro trabalhos de escola, utilizando um computador.
Infelizmente, dado o preço dos computadores da Apple, nunca tive um.
Os PCs mais genéricos sempre foram mais baratos, com a pseudo-vantagem de terem muito mais programas compatíveis entre si.
Hoje comprei um Mac. Infelizmente não é para mim, mas de tal modo me fascinou novamente, que quase sinto necessidade de lhe compôr odes à sua inigualável beleza.
É extremamente fino e compacto; Não tem nada desnecessário; Não tem grelhas de ventilação por baixo (o que nos permite tê-lo no colo sem correr o risco de cheirar a porco queimado); Abre e fecha de forma perfeita e tem pormenores deliciosos, tais como uma luzes que acendem na própria bateria, indicando a carga dela, ou até mesmo a embalagem em que é vendido! É a perfeição do design informático, não interessando para o caso o que está lá dentro (que é, à imagem da vestimenta, muuuito bom). Depois de se apreciar um, fica-se com um buraco no estômago e a frustração de não termos um igual. E a pergunta básica que se nos assoma: "Porque não são todos assim?" Realmente, porque não são todos os computadores assim? ...